ontem a gente teve a primeira conversa sobre nomes, andando pela pista do aterro do flamengo, depois de eu passar alguns dias fugindo. não queria que isso virasse uma pesquisa. tinha que ser um consenso. e se a gente ficar repetindo os nomes até eles perderem o sentido?
e os nomes já trazem referências próprias de que você não consegue esquecer. um nome é de uma garota idiota, outro é nome de filho-de-hippie-velho, o outro vai virar um apelido medonho.
não foi a toa que eu ontem tive dois sonhos recorrentes juntos. sonhei que tava num apartamento antigo no catumbi ou no centro e depois sonhei que eu tinha saído de casa sem as calças. e não encontrei uma porra de um sorveteiro pra me consolar
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